segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A CIDADE


História

Foi fundada em 5 de agosto de 1585 com o nome de Nossa Senhora das Neves, a santa do dia em que foi firmada a aliança com os Tabajara (5 de agosto) (depois da aliança com os Tabajara, demorou ainda 3 meses para ser fundada, de fato, a cidade). João Pessoa já nasceu com o status de cidade, jamais vivendo a condição de vila, fato esse ocorrido porque foi fundada pela cúpula da Fazenda Real numa Capitania Real da Coroa Portuguesa. Com o passar do tempo, foi recebendo várias denominações: Filipéia de Nossa Senhora das Neves, em 1588, homenageando o rei Filipe II de Espanha, quando da União Ibérica, período em que o Reino de Portugal foi incorporado à coroa espanhola. Durante a ocupação holandesa, entre 1634 e 1654, designou-se Frederikstadt (Cidade de Frederico), em homenagem ao príncipe de Orange, Frederico Henrique.

Com a reconquista portuguesa, voltou a se chamar Nossa Senhora das Neves, passando a ser chamada Parahyba do Norte em 1817. Por conta de uma visita temporária de D. Pedro II do Brasil à cidade em fins de 1859, recebeu provisoriamente o título de Imperial Cidade.
Sua denominação atual, João Pessoa, é uma homenagem ao político paraibano João Pessoa, assassinado em 1930 na cidade de Recife, quando era presidente do estado e concorria, como candidato a vice-presidente, na chapa de Getúlio Vargas. O fato trouxe grande comoção popular, sendo praticamente o estopim da Revolução de 30, embora se discuta se realmente houve motivação política no ato, que foi executado por João Duarte Dantas, cujo escritório fora invadido por tropas governamentais, tendo sido suas cartas amorosas à professora Anayde Beiriz trazidas a público.
A Assembléia Legislativa Estadual aprovou a mudança do nome da capital em 4 de setembro de 1930. Há algum tempo, cidadãos pessoenses discutem a possibilidade de rever a homenagem e substituir o nome de João Pessoa por outro, entre os quais, figuram “Paraíba” e “Cabo Branco”. Entre outros argumentos, alega-se que a mudança de nome, em 1930, foi realizada em um momento de comoção e de instabilidade social, quando vários adversários políticos do grupo de João Pessoa foram presos e mortos. Acrescenta-se ainda que não há consenso sobre as virtudes de pessoa e de gestor público as quais confeririam o mérito ao ex-presidente da Paraíba (na época, denominação para o cargo de governador) para tal homenagem. De outra parte, os defensores da manutenção do nome argumentam que João Pessoa foi político exemplar e combateu o coronelismo e as oligarquias.
A cidade de João Pessoa nasceu nas margens do rio Sanhauá, a partir de onde sobe as ladeiras em direção ao que hoje é o Centro. A expansão urbana ocupou a antiga área rural. A partir da segunda metade dos anos 70, com a ascensão da orla marítima, a economia da área perdeu um pouco de sua importância de outrora. No que diz respeito à arquitetura, os bairros do Centro comportam a maior parte das áreas que são objeto de tombamento pelos órgãos de proteção ao patrimônio, dentre elas, o Centro Histórico, Rua das Trincheiras e as proximidades da Rua Odon Bezerra, no bairro de Tambiá.
A cidade, no decorrer do século XX, perdeu importância e viu a ascensão de Campina Grande, segunda maior cidade do estado. A economia pessoense, na primeira metade do século, praticamente se estagnou. Até os anos 60, era, praticamente uma capital administrativa, pois Campina Grande, cidade distante 125 quilômetros, aproximou-se do posto de cidade mais importante do Estado, já que, nesse período, Campina Grande despontava como importante pólo comercial e industrial não só do estado, mas também da região Nordeste, passando a arrecadar mais impostos do que a Capital. João Pessoa, naquela época, tinha poucas indústrias e apenas desempenhava funções administrativas e comerciais. A partir dos anos 60, após grandes investimentos privados e governamentais, tanto do governo estadual quanto do governo federal, João Pessoa ganhou novas indústrias e importância, reafirmando sua posição de principal cidade do Estado, em termos econômicos, sociais, populacionais e turísticos.

Geografia

A cidade localiza-se na porção mais oriental das Américas e do Brasil, com longitude oeste de 34º47′30″ e latitude sul de 7º09′28. O local é conhecido como a Ponta do Seixas.

A altitude média em relação ao nível do mar é de 37 metros, com altitude máxima de 74 metros nas proximidades do rio Mumbaba, predominando em seu sítio urbano terrenos planos com cotas da ordem de 10 metros, na área inicialmente urbanizada.
O clima da cidade é quente e úmido, do tipo intertropical, com temperaturas médias anuais de 26°C. O inverno inicia-se em março e termina em agosto. São duas estações climáticas definidas, as chuvas ocorrem no período de outono e inverno e durante todo o resto do ano o clima é de muito sol. A denominação mais usual para o clima da cidade é o de tropical úmido.












































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